No mês em que completa 29 anos do SBT, o Grupo Silvio Santos inicia a contagem regressiva para extinguir, de vez, o produto que ajudou a criar a emissora: o Carnê do Baú. O processo do fim do carnê de mercadorias - que tem de ser pago mensalmente e concorre a prêmios em sorteios - foi iniciado em 2007, quando o grupo SS resolveu parar de vender o produto e desativar a sua rede de vendedores (aqueles, que laçavam clientes nos grandes centros comerciais das cidades). No entanto, como o carnê traz muitas prestações, e alguns compradores tinham o hábito de estocar o produto, há pelo menos 700 carnês ainda sendo pagos no mercado, o que acabou esticando o fim do produto para este ano.
"O grupo decidiu acabar com o carnê porque no cenário atual da economia, com tanta oferta de crédito, parcelamentos e facilidades de comprar, não havia mais mercado para esse tipo de produto", conta o diretor de Varejo do Grupo Silvio Santos, José Roberto Prioste. "Por mês, ainda são realizadas cerca de 3 mil trocas de carnês por produtos nas lojas do Baú, mas esse número vem caindo muito", continua. "O carnê deve mesmo sumir do mercado até o final do ano."
Mesmo com o fim do carnê, as lojas do Baú - 127 em todo o País - onde os produtos são trocados, entraram em um planos de expansão e passaram a competir com grandes redes de lojas de departamento. Em 2009, Silvio Santos chegou a cogitar a compra da rede Ponto Frio para aumentar o negócio, o que não foi adiante.
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