O que Silvio Santos tem a ver com a blogueira, escritora e ex-garota de programa Bruna Surfistinha? Não, ela não é a nova estrela do SBT. Tampouco apresentará um reality show na casa. O elo que une o homem do Baú à Raquel Pacheco (nome real da "surfistinha") é o jornalista Jorge Tarquini. Ontem, no Portal IMPRENSA, foi dada em primeira mão a notícia: Tarquini foi o escolhido para fazer a biografia autorizada de Silvio Santos (ou melhor do "Grupo Silvio Santos". Será que existe alguma diferença?).
O projeto foi tratado como segredo de estado. Antes de Tarquini, a biografia estava aos cuidados de outro jornalista, Albino Castro, que trabalhou uma década com Silvio na emissora. Ocorre que Albino cometeu o pecado da indiscrição e deu uma entrevista para a Folha de S.Paulo falando sobre o livro. Resultado: SS cancelou o projeto, rompeu o contrato e passou a bola para Tarquini, que começou do zero. E teve apenas um mês e meio para finalizar a obra.
O livro deve sair na primeira semana de dezembro, na mesma época que Tarquini, sempre ele, lança a DOM (De Outro Modo), a revista gay da Editora Peixes que competirá com a Junior de André Fisher nas bancas. Mas isso não vem ao caso. Pelo menos não agora.
Além do livro de SS e da revista, Tarquini está com outro projeto no gatilho. E essa história também é bem interessante. Um belo dia do ano passado Tarquini recebeu um e-mail do amigo Marcelo Duarte, dono da editora Panda, com um pedido inusitado: "Entra nesse link". "Quando abri, dei de cara com os peitões da Bruna Surfistinha. Não entendi nada. Eu nunca tinha ouvido falar dela". Intrigado, Tarquini liga para o amigo e pergunta por que ele mandou um link de uma garota de programa. "Lê aí, ela é super inteligente. E quer escrever um livro. Você vai fazer esse livro. E vamos editar pela Panda".
Enfim, a ficha caiu. Achar Raquel Pacheco foi fácil, já que o telefone estava no blog. Ossos do oficio. "Ela não levou á sério da primeira vez. Nem apareceu na primeira reunião. Depois foi e fechou contrato", conta Tarquini. As entrevistas eram feitas no apartamento dela. Era como se o autor fosse um cliente como outro qualquer, que aparecia no meio do dia de trabalho, entre um cliente e outro. "Eu levava fitas de uma hora. Mas não pagava o programa (risos). Ás vezes eu tinha que esperar e aparecia outro".
E assim, com fitas de uma hora e entre um cliente e outro, foi nascendo o best seller "O doce veneno do escorpião", biografia blogueira de Raquel. "Um dia, não pude ir a tarde e cheguei no prédio de manhã. O porteiro disse: "O sr não vai poder subir. O namorado dela esta aí". O cara achou que eu era cliente. Comecei a me divertir com a história. Eu disse: "Pode ligar". Quando o porteiro desligou o interfone, me mandou subir. Mas me olhou com aquela cara do tipo...'vai rolar uma festa", diverte-se o autor.
O livro fez tanto sucesso que vai virar filme, dirigido por Marcos Baldini. Filas de modelos e atrizes apareceram na produtora "TV Zero" para os testes de elenco.
Pedro Venceslau, jornalista, editor-executivo da Revista IMPRENSA e apresentador do programa "IMPRENSA na TV", na ALLTV
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