O publicitário e apresentador de TV Roberto Justus fez um esclarecimento público nesta sexta-feira (20) a respeito da ação movida pelo também apresentador Milton Neves pelo cancelamento da produção do programa "Terceiro Tempo", da Band.
Em 2008, Neves deixou a Record por conta de um convite de Justus, que iria produzir a atração. No entanto, no dia 26 de março de 2008, dias antes da estreia do programa, o publicitário anunciou o fim da parceria e o cancelamento do programa.
Apesar da Band ter continuado com o "Terceiro Tempo" mesmo sem a participação de Justus, Neves entrou com um processo contra o publicitário e seu sócio, Clodoaldo Araújo, por conta do ocorrido. Clodoaldo foi o vencedor da quinta edição de "O Aprendiz", quando ganhou R$ 2 milhões e o direito de virar sócio de Justus em uma de suas empresas, a Brainers - justamente a que produziria o programa para a Band.
No dia 3 de outubro de 2008, Clodoaldo virou dono de 49% da Brainers. No entanto, vinte dias depois dele ter se tornado sócio, ela encerrou suas atividades. O advogado do apresentador, José Carlos Costa Netto, afirmou ao Portal IMPRENSA que "a gota d´água" foi o fechamento da empresa. "Por isso tive que acionar os responsáveis. Antes do fechamento, a empresa concedeu a Clodoaldo a condição de sócio. Como ela fechou, a lei manda responsabilizar os acionistas".
Em nota, Justus diz que não foi notificado oficialmente do processo de reparação de danos, mas informa que decidiu "fazer este esclarecimento público em defesa da restauração da verdade dos fatos, que é o alicerce maior do julgamento tanto da justiça como da opinião pública".
Segundo o publicitário, a ação é "injusta" porque ele não tem nenhum débito com Milton Neves. Ele explica que "o cancelamento do projeto ocorreu por inviabilidade financeira e operacional, não tendo eu nenhuma responsabilidade pela saída do apresentador da Rede Record para a TV Bandeirantes".
Justus afirmou que o procedimento de liquidação da Brainers ocorreu "dentro da mais absoluta legalidade", não havendo nenhuma pendência, e que Clodoaldo Araújo não teve nenhum envolvimento com a produtora nem na decisão de liquidá-la.
"Se há uma evidência histórica que marca a minha carreira de mais de três décadas, é que sempre respeitei os contratos firmados e jamais o meu nome esteve envolvido em nenhum episódio desabonador", finalizou.
Portal IMPRENSA
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